
Na tarde desta terça-feira (1º) a os policiais militares da 3ª Companhia Independente de Polícia Militar de Santo Antônio de Leverger prenderam um grupo com três pessoas que tentava sacar dinheiro no Banco do Brasil do município. Uma das suspeitas confessou que os valores em sua conta eram oriundos de golpes praticados pelo site de compra e venda online OLX.
Segundo o Boletim de Ocorrências, os militares receberam uma ligação avisando que no BB, localizado na Rodovia Palmiro Paes de Barros – MT040, estaria um casal visivelmente nervoso, tentando realizar operações financeiras no caixa. A denúncia ainda alertava sobre um veículo Ônix preto com um passageiro aguardando do lado de fora. Ao ser abordado, o homem, identificado como E.M.G.L., de 31 anos, declarou que o motorista do veículo estaria dentro da agência.
No local, os policiais abordaram o casal, identificados como A.A.S., de 26 anos e A.C.A.S., de 32, que disseram estar apenas realizando uma transferência bancária. Mas entraram em contradição ao afirmar que os dois estavam na motocicleta da mulher. Ao proceder a checagem e demais diligências, foi contatado que A.A.S. estava realmente no Ônix. Com ele foi encontrado o valor de R$ 1.750,00, além de outros R$ 33,00 no veículo. Ele não soube explicar a origem do dinheiro em sua posse.
Após apresentar diversas versões, A.C.A.S. emitiu um extrato de sua conta bancária e apresentou aos policiais, que observaram diversos depósitos bancários creditados na data de 1º de setembro, além de um saque no valor de R$2.000, que ela afirmou ter sacado para passar para A.A.S. sendo ele a única pessoa que poderia esclarecer a origem desse dinheiro e que não tinha participação nos fatos. Por fim a mulher acabou revelando que o dinheiro que estava na sua conta era oriundo de golpes praticados no aplicativo OLX.
Diante disso, a gerente do banco foi acionada e bloqueou o dinheiro que estava na conta da suspeita. Ela revelou que tem notado uma movimentação anormal de pessoas nos terminais da agência, em busca de saques de valores acima de R$2.000,00, em contas de clientes que são moradores da cidade, acompanhados de pessoas de fora, como no caso flagrado.