
O Naco (Núcleo de Ações de Competência Originária), grupo operacional permanente formado pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso e Polícia Judiciária Civil, deflagrou na manhã de hoje a "Operação Gomorra" para investigar um esquema de corrupção envolvendo o abastecimento e locação de veículos em mais de 100 prefeituras de Mato Grosso.
São cumpridos seis mandados de prisão temporária e 11 de busca e apreensão. Segundo informações obtidas com absoluta exclusividade pelo site Folhamax de Cuiabá, a operação de hoje mira somente a prefeitura de Barão de Melgaço, comandada pela prefeita Margareth Gonçalves da Silva (PSD), mas outras cidades são investigadas por esquema semelhante.
De acordo com o Naco, no município pantaneiro, a operação tem como alvo membros de suposta organização criminosa constituída com o propósito de fraudar licitações e desviar recursos públicos. São investigados integrantes da administração municipal, empresários e quatro empresas, todas pertencentes ao mesmo grupo familiar, que prestam serviços em locação de sistema administrativo de autogestão integrada para o departamento de frotas do município.
Setenta policiais civis, entre investigadores e delegados, participam da operação Gomorra. O donos da empresas Saga (Sistema de Abastecimento e Gestão) e Pantanal é alvo de prisão.
Ele é velho conhecido por crimes de corrupção na gestão pública. Em 2017, o empresário chegou a sere alvo na quinta fase da "Operação Sodoma" por movimentar cerca de R$ 300 milhões durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa.