No cenário político mato-grossense, a corrida pela reeleição ganha destaque à medida que dez das quinze prefeitas eleitas em 2020 no estado projetam lançar suas candidaturas para um novo mandato. Entre elas, estão figuras que assumiram o comando do Executivo após ocupar o cargo de vice-prefeita, demonstrando  comprometimento com suas respectivas gestões. No entanto, duas prefeitas não buscarão a reeleição, uma devido a cassação e outra por renúncia.

Entre as prefeitas que almejam mais quatro anos à frente de seus municípios estão Francieli Magalhães, de Santo Antônio de Leverger, Margareth Gonçalves, de Barão de Melgaço, Marilda Sperandio, de Alto Taquari, Seluir Peixer, de Aripuanã, Eliene Liberato, de Cáceres, Gheysa Borgato, de Glória D´Oeste, Andreia Wagner, de Jaciara, e Ana Maria Casagrande, de Nova Maringá. Além delas, Maria Zenilda, que assumiu a prefeitura de Barra do Bugres devido à cassação de Divino Henrique, e Iraci Ferreira, que se tornou prefeita de Pedra Preta após o falecimento de Nelson Orlato, também estão na disputa.

Nos últimos três anos, duas prefeitas tomaram a decisão de deixar seus cargos. Carmen Martines renunciou em Carlinda, enquanto Inês Coelho foi cassada em Torixoréu. Além disso, quatro prefeitas que atualmente estão em seus segundo mandato consecutivo não poderão concorrer em 2024: Maria Lúcia Porto, de Conquista D´Oeste, Marilza de Oliveira, de Nova Brasilândia, Luzia Brandão, de Ribeirão Cascalheira, e Janailza Taveira, de São Félix do Araguaia.

Nesse contexto político, as eleições de 2024 em Mato Grosso prometem ser marcadas por uma forte presença feminina, com diversas prefeitas buscando renovar seus compromissos com o desenvolvimento de suas cidades. O cenário eleitoral, no entanto, também revela os desafios enfrentados pelas gestoras no exercício de suas funções, o que pode influenciar as escolhas dos eleitores no próximo pleito.