
O prefeito Leonardo Bortolin, O Léo Bortolin, ingressou com nova ação na Justiça para tentar barrar a participação do presidente Neurilan Fraga na eleição da AMM.
Depois da decisão proferida pelo juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, que manteve o nome de Neurilan na urna eletrônica, participando da eleição sub judice, Bortolin agora quer destituir a Comissão Eleitoral, além de nomear um interventor para a Associação.
Na petição, Leonardo acusa o presidente da comissão, o prefeito de Chapada dos Guimarães, Osmar Froner de Melo, de estar sendo tendencioso nas decisões e determinações para a eleição. De acordo com o documento, Leonardo quer suspender imediatamente os efeitos do vergastado Despacho nº 13/2023 da lavra da Comissão Eleitoral.
Além disso, pede a nomeação de um interventor judicial “que seja imparcial de forma a conduzir os trabalhos da referida Comissão até a proclamação e posse dos eleitos na vindoura eleição”, diz trecho. Em meio ao imbróglio jurídico e avalanche de decisões, a desembargadora do Tribunal de Justiça Serly Marcondes Alves negou o pedido de mandado de segurança Neurilan para que ele pudesse concorrer à reeleição, sub judice, no dia 2 de outubro e manteve a cassação da chapa do candidato.
Além disso, Leonardo Bortolin pede para que o nome de Neurilan não esteja na urna, constando, somente, a chapa 1, encabeçada pelo prefeito de Primavera do Leste. A ação solicita, ainda, a proibição da presença de Neurilan na AMM, no dia da votação.
Impedir que a Chapa 02 conste da urna de votação, e que o C. TRE-MT seja cientificado de tal decisão, bem ainda para impedir que o candidato que a encabeça tal seja proibido de adentrar na seção eleitoral/espaço de votação, tendo em vista a perda da sua qualidade de candidato e, também, pelo fato de que tal local será destinado apenas aos eleitores”, apontou.
Para Neurilan Fraga, o pedido beira o absurdo. “Além de tentar impedir o trabalho independente da comissão eleitoral, ele quer impedir que o atual presidente esteja presente na sede da Associação Matogrossense dos Municípios (AMM)”, aponta.
“Tenho dito incessantemente que o candidato Leonardo quer ganhar a eleição da associação no tapetão, sem concorrentes. Provavelmente já sabe que não terá votos suficientes”, disse Fraga. Sobre a nova ação, Fraga diz que espera o bom-senso da Justiça para que não comprometa o processo eleitoral da Associação, criando um embaraço jurídico, impedindo que os prefeitos façam a escolha do candidato que quiserem para a AMM