O presidente do Sindicato dos Servidores municipais da prefeitura de Barão de Melgaço-MT, Rogerio Alencar, cobrou neste sábado (08), a prefeita Margareth Gonçalves para que efetue o pagamento dos salários atrasados dos servidores de todas as categorias. Segundo o sindicato, muitos servidores estão com até dois meses de salários em atraso, sendo a maioria na área da Saúde.
Nas redes sociais, um post vem sendo compartilhado pela cidade, cobrando um posicionamento da prefeitura em relação ao pagamento dos salários. Em entrevista a reportagem do Baixada Cuiabana News, o representante dos servidores municipais revelou preocupação com a atitude da prefeita em não cumprir o calendário de pagamentos.
Rogerio Alencar ressaltou a importância de honrar os compromissos com os servidores e mencionou que medidas serão tomadas caso o pagamento não seja efetuado até a próxima segunda-feira (10). Ele destacou que é injusto manter os salários atrasados, principalmente na área da Saúde, onde já se acumulam dois meses de atraso para médicos, enfermeiros e técnicos.
A prefeitura de Barão de Melgaço, sob a gestão da prefeita Margareth Gonçalves, costumava realizar os pagamentos dentro do prazo estipulado. No entanto, no último mês (maio) o pagamento ocorreu no dia cinco, e atualmente a data prevista para o pagamento é incerta. O sindicato expressa preocupação com a possibilidade de atrasos recorrentes, o que geraria um descontrole financeiro para os servidores.
A falta de pagamento dos salários também impacta o trabalho realizado por empresas terceirizadas na área da Saúde, que já acumulam atrasos de até três meses. A prefeitura contratou essas empresas para fornecer serviços médicos e de enfermagem, e o não pagamento em dia compromete a continuidade desses serviços. Além disso, o valor repassado pela prefeitura às empresas é significativamente inferior ao valor contratado, o que agrava a situação financeira dessas empresas.
A prefeita Margareth Gonçalves tem até a próxima segunda-feira para efetuar o pagamento dos salários atrasados dos servidores. Caso isso não ocorra, o sindicato buscará medidas adequadas para garantir os direitos dos servidores, incluindo o diálogo com a prefeita e a busca por soluções junto ao poder legislativo municipal. A situação preocupa os servidores municipais, que dependem desses pagamentos para sustentar suas famílias e cumprir suas obrigações financeiras”, concluiu o presidente do sindicado.
A reportagem tentou contato com a prefeita Margareth via telefone, mas ela não atendeu as ligações até o fechamento desta edição.
