INQUÉRITO

Ex-secretário de Chapada é investigado por superfaturamento de placas de trânsito

Redação: Notícias da Baixada | 28/07/2020 - 10:05
Ex-secretário de Chapada é investigado por superfaturamento de placas de trânsito

O ex-secretário de Finança de Chapada dos Guimarães, Luiz Paulo Siqueira da Silva, é investigado pelo Ministério Público Estadual (MPE) por suspeita de compras superfaturadas de placas de trânsito no município.

O inquérito foi aberto pelo promotor de Justiça, Leandro Volochko, da Promotoria de Justiça da cidade.

Segundo o promotor, uma denúncia feita por um cidadão que pediu anonimato apresentou documentos que mostram indícios de que o ex-secretário estaria envolvido em um esquema de desvio de dinheiro público consistente em superfaturar notas fiscais de compras de placas de sinalização de trânsito.

O promotor narrou que Luiz Paulo negou ao MP todas as acusações e sugeriu que se procedesse a contagem das placas implantadas tal como está no plano de sinalização. O ex-secretário diz que as placas foram compradas por preço abaixo de mercado.

Ex-secretário de Finanças, Luiz Paulo Siqueira, alvo de inquérito do MP

Entretanto, o promotor destacou que, após analisar os documentos, empenhos e notas fiscais percebeu que há diferenças entre o número de placas previstos no plano e o número comprado. 

Ele citou, como exemplo, um dos tópicos do plano que previa a compra de 24 placas "PARE", mas foram compradas 38.

"Neste diapasão, encontro fundamentos para se aprofundar melhor na investigação sobre o possível super faturamento na compra das placas de sinalização e, por tal motivo, defiro a instauração de inquérito civil o que faço com fulcro no art. 8º, da Resolução n. 052-2018 do Conselho Superior do Ministério Público do Estado de Mato Grosso (CSMP-MT)", determinou o promotor na portaria que instaurou a investigação.

O promotor determinou a contagem de todas as placas da cidade para elaboração de relatório minucioso e fotográfico e oficiou a Secretaria Municipal de Obras para que preste informações.

O MP quer ver  o termo de referência da contratação e saber quais os motivos que levaram o plano de sinalização a apresentar o quantitativo de placas em metros quadrados e não em unidades. 

Fonte: Issoénoticia