Segundo o jornalista cuiabano Romilson Dourado do Blog do Romilson, a Comissão de Investigação e Processante, criada pela Câmara de Poconé mais para atender pleito do prefeito Tatá Amaral e cassar o mandato dos vereadores Camila Barbosa da Silva (PP) e Ademir Zulli (PTB), está sendo marcada por manobras, contradições e confusão.
Na audiência por videoconferência da última quinta (25), convocada pelo presidente da Comissão, Márcio Fernandes Nunes, o Marcinho (foto), os três depoentes (Juarez Dionísio de Arruda, Edemir Pereira Filho e Juscelino José de Oliveira) foram colocados sob suspeição pelo advogado Ademar José, que defende os vereadores investigados.
O presidente da Comissão, Márcio Fernandes Nunes, o Marcinho Sobre Juarez, que é vereador, lembrou que este é parcial, pois votará na sessão de julgamento. Ademir, outra testemunha, tem vínculo financeiro com a Câmara. E, em relação a Juscelino, pontuou que este foi casado com a sobrinha de uma vereadora que compõe a Comissão. Os três pedidos de suspeição, porém, foram indeferidos por Marcinho.
A CIP apura denúncia de Juarez de suposta quebra de decoro de Camila e Zulli, que teriam chamado de corruptos os colegas vereadores e o prefeito Tatá.
