
O toque de recolher na cidade de Nossa Senhora Livramento (a 42 km de Cuiabá), estabelecido pelo prefeito Silmar Souza (PSDB), como forma de evitar a propagação do novo coronavírus (Covid-19) na cidade, provocou um alvoroço no município e revolta por parte de alguns munícipes.
Tudo porque Silmar Souza e sua equipe de secretários, conforme relatado por moradores, não residem na cidade de Livramento. Leia Mais - Prefeito de Livramento proíbe funcionamento de igrejas e determina toque de recolher das 18h às 6h.
Moradores afirmam que Silmar Souza, por exemplo, mora em Várzea Grande e eles não teriam gostado da ideia de terem sua circulação pelas ruas da cidade restringida, enquanto o prefeito e secretários circulam livremente pelas ruas de Várzea Grande e Cuiabá.
Os moradores cobram providências prudentes da Prefeitura de Livramento em prol de evitar a propagação do vírus, mas que não restrinja o direito de ir e vir da população.
A reportagem entrou em contato com a assessoria da Prefeitura de Nossa Senhora Livramento para falar sobre a reclamação dos moradores. A assessoria afirmou que Silmar Souza tem propriedade rural em Livramento há mais de 30 anos, e que caso não tivesse domicílio na cidade não poderia ter concorrido e vencido as eleições de 2016 pelo fato de que uma das exigências eleitorais para disputar cargo público é ter domicílio eleitoral pelo menos seis meses antes do pleito eleitoral.