
O prefeito de Acorizal, Clodoaldo Monteiro (foto), que enfrenta desgaste político, principalmente junto aos servidores devido a atraso salarial, teve as contas de 2018 reprovadas pelo TCE.
Foram detectadas oito irregularidades relacionadas à receita e governo e cinco sobre previdência. Arrecadou-se no período R$ 15,2 milhões, mas as despesas empenhadas foram superiores em R$ 299,6 mil, resultando numa execução orçamentária deficitária.
A relatora das contas, conselheira Jaqueline Jacobsen, observa que a gestão não garantiu recursos para quitar obrigações financeiras de curto prazo do próprio exercício de 2018, incluindo restos a pagar, apresentando indisponibilidade de caixa de R$ 303,8 mil.
O prefeito conseguiu cumprir os limites da lei fiscal, gastando 36,8% da receita com a folha, aplicou também dentro dos limites recomendados 33% na manutenção e desenvolvimento do ensino, 64,5% na receita do Fundeb e 37,2% na saúde.
Já em relação ao duodécimo da Câmara, repassou (R$ 727,8 mil) 7% da receita, ultrapassando o limite máximo. O TCE fez 14 recomendações ao prefeito. As contas reprovadas pelo Tribunal vão agora para análise dos vereadores.