Três ex-prefeitos do município, distante 100 quilômetros de Cuiabá, Meire Adauto, do PSDB, Clóvis Martins, PTB, e Tico de Arlindo, fecharam um pacto com o objetivo de buscar um nome de consenso para a disputa das urnas. Os três ex-gestores do município, que articulam essa ideia, vão figurar nas eleições apenas com apoio ao nome escolhido, uma vez que estão inseridos na Lei da Ficha Limpa.
Eles argumentam que já estão sendo mantidas conversações com a ex-vice-prefeita Cibele Gaiva (sem partido) e Jean Silva, presidente do PP municipal, que é assessor do deputado Paulo Araújo.
Tico de Arlindo é o recordista em processos de improbidade administrativa e também teve suas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado. A ex-prefeita Meire Adauto (PSDB), embora não tenha condenação na esfera judicial, possui várias contas reprovadas pelo Tribunal de Contas e Câmara Municipal de Poconé.
Já o ex-prefeito Clóvis Damião Martins, cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral, foi condenado em dois processos de improbidade administrativa e acabou não recorrendo, o que inviabiliza qualquer candidatura para as eleições de 2020. Clóvis Martins foi denunciado em outubro de 2015 pelo Ministério Público Federal (MPF).
A ação prevê o ressarcimento ao Erário de R$ 397.684,38 mil, verba que teria sido indevidamente paga na execução do convênio nº 533/2007, celebrado entre a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e o município.

