
A prefeitura de Chapada dos Guimarães perdeu o prazo do acordo firmado com o Ministério Público e moradores da zona rural de Buritizinho, no distrito da Água Fria, para revitalizar a ponte que passa sobre o rio Quilombo.
Com a passagem comprometida, cerca de 600 moradores estão isolados. O termo, que foi assinado pela procuradora do Ministério Público, Anisia Dourado, determinava que a reforma da ponte fosse entregue na última terça-feira (3). Entretanto, conforme informou o vereador do município, Edmilson Freitas Filho (MDB), em entrevista exclusiva ao Muvuca Popular, nada foi feito até o momento.
No dia que os moradores da região trancaram a rodovia foi assinado um termo pela procuradora do Ministério Público, sendo que a prefeita estava presente, e afirmou que entregaria a ponte em sete dias, mas o prazo não foi cumprido”, declarou o vereador.
No dia 27 de agosto os moradores chegaram a bloquear a BR251 em protesto contra a prefeitura municipal de Chapada dos Guimarães, por manter em péssimas condições as pontes que são usadas pela população.
Para resolver o impasse foi assinado o acordo, porém não foi cumprido pela gestão municipal e a promotora responsável pelo caso viajou para o exterior e não pode ajudar a resolver o impasse. “No dia que venceu o prazo, me parece que a promotora responsável viajou para o exterior e só volta na outra semana.
Então, acho que não caberia a nós ir cobrar diretamente da prefeita, mas sim do Ministério Público, por que foi lá que foi assinado o acordo”, informou o parlamentar.
Enquanto isso, a população continua isolada e o vereador lamenta o descaso com que os moradores da região são tratados, pois necessitam da ponte para trafegar.
Conforme Edmilson só existem dois caminhos para atravessar o rio, entretanto, as estradas são precárias. “O problema é o descaso. Temos a ponte e a balsa interditada para chegar na comunidade de São Carlos e só resta duas alternativas, que é pelo Domingo Espanhol ou pelo Sapito que sai na frente da ponte, mas as estradas estão em péssimas condições também”, afirmou.
Além disso, o vereador declarou que a reforma já passou pela mão de várias empresas, o que demonstra desorganização da prefeitura. Assim, o parlamentar e a população estão preocupados que a obra não seja concluída.
“Não dá para entender o que está acontecendo, por que nos primeiros sete dias era uma empresa, e agora, nesses 15 dias é outra? Queria saber o porquê da troca de empresas, estão passando de mão em mão o serviço da ponte”, lamentou.