“O projeto Cota Zero provavelmente sofrerá alterações, do jeito que está, é praticamente impossível ele ser aprovado na Assembleia”, explicou o deputado e presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho (DEM).
A colocação do deputado Botelho foi durante esta semana, após uma reunião com o vereador e presidente da Câmara Municipal de Santo Antônio de Leverger, Eduardo (Dudu) Moreira (PSB) na Assembleia Legislativa. A indicação para a realização da audiência pública, para debater o projeto “Cota Zero” foi realizada pelo vereador Dudu Moreira, que originou no requerimento do deputado Eduardo Botelho, quando ficou marcada para o próximo dia 22, ás 19hs, em Santo Antônio de Leverger.
É um projeto que realmente a gente precisa conhecer, ainda não foi apresentado um estudo de impacto que esses municípios vão sofres, caso o projeto seja aprovado da forma que está”, ressaltou o vereador Dudu Moreira.
Já o deputado Eduardo Botelho disse que está esperando a participação da população de Santo Antônio, como também dos municípios vizinhos. “Estará sendo disponibilizados ônibus para aquelas pessoas que quiserem participar”.
“É muito importante as pessoas participares para fazer suas sugestões, o projeto provavelmente vai ser alterado, nós precisamos fazer mudanças, que vão sair das sugestões apresentadas pelo povo durantes essas audiências”, explicou Botelho.
Mais uma vez, o governo do estado defendeu o Projeto “Cota Zero” e ainda fez duras críticas referente ao número apresentado de pescadores profissionais. De acordo com algumas pessoas que vivem do mercado da pesca, se o governo do estado tem dúvida sobre os números apresentado, que faça uma sindicância, uma auditoria.
“Uma auditoria sobre o número de pescadores profissionais será bom para aqueles que vivem verdadeiramente da pesca, isso sim irá beneficiar os ribeirinhos, o que não pode acontecer é empurrar um projeto como este, de goela abaixo, sem apresentar alternativas, como ficam aquelas pessoas que a vida toda, com mais de 50 anos, só trabalhou como pescador, até o momento, ninguém sabe como vão ficar”, questionou uma filha de pescador.

Imagem / Assessoria da ALMT