“Falação, má vontade, incompetência e covardia não fazem parte da Sinfra hoje. Nós trabalhamos com técnica, montamos uma equipe competente, e não seremos omissos em resolvermos os problemas do Hospital Júlio Müller”,
disse o secretário de Infraestrutura do Estado, Marcelo Oliveira, na manhã desta segunda-feira (12), durante audiência pública na Assembleia Legislativa, que discutiu a retomada das obras do hospital escola.
Conforme Oliveira, o que faltou na questão da obra, que está paralisada há seis anos e que conta com recursos na conta do governo do Estado, não é de sua alçada responder.
O que faltou antigamente eu não posso falar. Eu não estava dentro da Secretaria. O que estamos resolvendo agora é tecnicamente. E tecnicamente se resolve muita coisa”, disse o secretário.
Marcelo Oliveira adiantou que a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), acaba de entregar para a Sinfra a nova planilha orçamentária da obra. “A Sinfra está analisando ainda a planilha e eu acho que vai dar tudo certo. Imediatamente estaremos lançando a licitação pelo regime diferenciado integrado para que a gente, no menor prazo, consiga dar a ordem de serviço para a empresa vencedora”, comentou, acrescentando que a planilha tem um preço fechado que não pode ser revelado.
“Temos um preço fechado e a gente não pode falar. É preço de procedimento licitatório. O que vamos fazer é esquecer o passado. Quero deixar claro que esqueçamos o passado. Nós temos uma planilha para a execução da obra. Junta-se o dinheiro que tem hoje, guardado no banco, e mais o aporte financeiro para a conclusão da obra”, resumiu.
Conforme Marcelo Oliveira, “é uma obra que após o procedimento licitatório e a assinatura de contrato, têm previsão de 36 meses de execução, no mínimo. Tem que ser num regime diferenciado porque nós não estamos licitando num projeto do Executivo. O Projeto que foi apresentado precisa ser muito bem detalhado.
Ele vai passar pela execução de um grande projeto executivo. Não é fácil construir um hospital escola”, afirmou. “Não posso dizer se ocorrerão grandes alterações. O que recebemos foi uma planilha com os valores reajustados. Existem demandas que precisam ser refeitas, além do meio ambiente, na parte elétrica, hidráulica.
Enfim, temos que garantir algumas coisas para que não tenhamos os mesmos dissabores que levou a obra a ficar seis anos parada”, completou. Leia Também: Oposição apresenta pedido de vista e votação do projeto de revisão
