
Uma nota de abertura da edição deste sábado da coluna Painel, da Folha de S. Paulo, o maior jornal impresso do país, surgiu como uma nova bomba sobre fraudes em obras do PAC em Cuiabá. Assinada pela jornalista Renata Lo Prete, a nota destaca que há deputados federais mato-grossenses suspeitos de envolvimento no esquema, especialmente do PP. Nesse caso, o alvo seriam Pedro Henry e Eliene Lima, únicos do partido entre os 8 federais de Mato Grosso. O Painel destaca ainda que a investigação teria chegado ao gabinete do secretário-executivo do Ministério das Cidades, Rodrigo Figueiredo, filho do ex-deputado estadual Milton Figueiredo. Rodrigo é mato-grossense. Sob sua articulação, o Estado já recebeu cerca de R$ 400 milhões em obras do Ministério das Cidades.
Eis, o que traz a nota no Painel da Folha deste sábado
"Padrão sanguessuga
"Inicialmente restrita às fronteiras de Mato Grosso, a Operação da Polícia Federal batizada de Pacenas, que no início desta semana prendeu 11 pessoas suspeitas de integrar um esquema de fraudes em licitações do PAC, avançará sobre deputados federais do Estado, especialmente do PP. A investigação também chegou à porta do gabinete do secretário-executivo do Ministério das Cidades, pasta controlada pelo PP. O matogrossense Rodrigo Figueiredo foi responsável por negociar recursos que Somam R$ 400milhões para obras no Estado. "Não é exagero dizer que, quando chegar a Brasília, a operação ganhará a dimensão da máfia dos sanguessugas", afirma um dos envolvidos na apuração do caso." Rodrigo considera nota despropositada e nega qualquer irregularidade
O mato-grossense Rodrigo Figueiredo, secretário-executivo do Ministério das Cidades, disse, em nota, que considera despropositada a nota na coluna Painel, da Folha de S. Paulo, que insinua que supostas irregularidades sobre obras do PAC em Cuiabá poderiam chegar a seu gabinete. Ele assegura que não praticou nenhuma ilegalidade e que seus atos obedeceram e obedecem rigorosamente a Lei e a boa técnica administrativa. "Qualquer ilação em torno do meu nome com o caso não passa de conjecturas irresponsáveis e com conotação política", reage o secretário-executivo.
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