ESQUEMA DE PROPINA

Ministro do STJ nega recurso e mantém vereador afastado da Câmara

Redação: Baixada Cuiabana News | 20/06/2025 - 16:27
Ministro do STJ nega recurso e mantém vereador afastado da Câmara

Encrencado em um "propinoduto", o (ainda) vereador Chico 2000 teve negado pelo ministro Ribeiro Dantas, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), recurso para retornar à Câmara de Cuiabá.

O político tentou suspender a decisão que o afastou do mandato por 180 dias.

Ele foi alvo da Operação Perfídia, da Polícia Civil, que o apontou como integrante de um esquema de cobrança de propina para votar um projeto que favorecia a empresa HB 20 Construções.

Na decisão, o ministro afirmou que a concessão de habeas corpus só poderia ocorrer quando se comprovar uma ilegalidade na decisão contestada.

Chico 2000 recorreu ao STJ após a 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso ter mantido o seu afastamento por unanimidade.

O vereador bolsonarista é acusado de ter dado o aval, enquanto presidente da Câmara em 2023, para que o vereador Sargento Joelson (PSB) negociasse o pagamento de R$ 250 mil em propina para a aprovação de um projeto que autorizava a renegociação de dívidas da prefeitura para obter certidões negativas.

Dessa forma, poderia receber recursos para pagar empresas, entre elas, a HB20 Construções, responsável pelas obras do Contorno Leste.

Áudios e troca de mensagens, entre Joelson e um representante da empresa, revelam, em tese, que Chico 2000 sabia das negociações.

O funcionário também comprovou o pagamento por depósito, via Pix, no valor de R$ 150 mil para José Márcio da Silva Cunha, pessoa indicada por Joelson para receber o pagamento.

  

Fonte: Diário de Cuiabá