
Glorinha Garcia (PP) e seu vice Veraldo Dias da Cruz (PP) foram os únicos candidatos à eleição suplementar de Santo Antônio do Leverger a registrar candidatura nesta segunda (2), prazo final para que as coligações homologassem o nome dos seus “eleitos” de forma coletiva. Já o prefeito tampão Harrison Benedito (PSDB), que substitui o cassado Faustino Dias Neto, chegou a comparecer no cartório eleitoral da cidade, mas não conseguiu registrar seu nome devido a um problema no CD, que continha as informações do tucano. Assim, ele vai ter que esperar até esta terça (2), para oficializar seu nome. Conforme o calendário eleitoral da eleição suplementar, que é mais curto que os tradicionais, todos os candidatos que ainda não entregaram a documentação têm até às 18h desta terça para homologarem seus registros de forma individual.
Além de Harisson, devem comparecer ao cartório Rubens Padilha (PSB) e o o sargento João Bastista (PRTB), que também devem disputar o pleito. O TRE determinou a realização de novo pleito depois que Fautino foi condenado em mais de um processo por compra de votos nas eleições de 2008. Na ocasião, o democrata venceu Glorinha por apenas 18 votos. Agora, empurrada pelo governador Silval Barbosa e com a ajuda do do PR, PPS, PMDB, PT, PMN e PTB, a progressista sonha em conquistar a cadeira de prefeita. O problema é que o atual prefeito Harrison conta com o apoio do pré-candidato ao Paiaguás Wilson Santos (PSDB), que pretende se fortalecer ainda mais no município com a eleição do correligionário. O arco de aliança do tucano é composto pelo PDT e DEM. Além disso, em tese, Harrison leva vantagem por já estar no poder. “Ele tem um governo bem avaliado e pesquisas internas apontam 78% entre bom e ótimo”, elogiou o candidato ao Senado Antero Paes de Barros (PSDB). Tanta preocupação com a eleição se deve ao fato do município ser tido como estratégico na Baixada Cuiabana. Estão em jogo 14 mil votos que vão ser disputados a “tapas” pelos quatro candidatos. Assim que todos os candidatos homologarem seus nomes, as coligações, Ministério Público Eleitoral e Ongs vão ter dois dias para eventuais solicitações de impugnação. Vencida essa etapa podem colocar a campanha na rua, eles têm até 5 de setembro para convencer a população de quem têm o melhor projeto.