O vereador Wanderson Pelado (PSC), de Barão de Melgaço-MT, participa na manhã desta segunda-feira (22), juntamente com deputados estaduais, membros do Ministério Público Estadual de Mato Grosso, e outros representantes da sociedade civil organizada do estado, de uma audiência pública virtual para debater “causas e consequências da seca da Baía de Chacororé”. O evento teve seu ínicio às 9h, via aplicativo Microsoft Teams e com transmissão simultânea pelo canal do MPMT no YouTube.
Pelado denunciou recentemente em sessão ordinária da Câmara Municipal de Barão, inconsistências entre o que o Governo de Mato grosso vem divulgando na mídia mato-grossense, e o que realmente está sendo realizado para desesbstrução dos corichos que servem para passagem das águas que abastecem as baías Chacororé e Sia Mariana.
Segundo o parlamentar melgacensse, “quem realmente sabe quais serviços e onde devem ser realizados as desobstruções são os pantaneiros, e eles, não estão sendo ouvidos para ajudar nos trabalhos para recuperar as baías”, denunciou Pelado.
OBJETIVO DA AUDÊNCIA
Conforme os promotores de Justiça Ana Luíza Ávila Peterlini de Souza e Joelson de Campos Maciel, o objetivo é “ouvir a sociedade sobre os possíveis fatores de alteração do regime hidrológico da região que possam ter afetado a higidez das Baías de Chacororé e Siá Mariana, bem como debater sobre as possíveis medidas de recomposição ambiental do referido ecossistema, além de fomentar ações com vistas a desenvolver a conscientização ambiental sobre a necessidade de preservação dos recursos hídricos”, com a finalidade de instruir Inquérito Civil em andamento.
Após a abertura dos trabalhos, alguns expositores contextualizarão o tema, em 10 minutos de fala, para em seguida abrir a palavra aos participantes, que terão direito a três minutos cada um. As manifestações orais respeitarão a ordem cronológica de inscrição. Aqueles que desejarem somente assistir, poderão acompanhar pelo YouTube sem necessidade de se inscrever. Após a audiência, a gravação ficará disponível no site do MPMT e manifestações poderão ainda ser encaminhadas para o e-mail nucleomeioambiente@mpmt.mp.br até o dia 5 de abril.
