Com o objetivo de fortalecer a campanha ‘Agosto Lilás’, alusiva às comemoração dos 14 anos da Lei Maria da Penha, que coibi todo tipo de violência de gênero, seja ela doméstica ou familiar, a primeira-dama do município de Barão de Melgaço, Cris Verônica Bragança, realiza durante o mês de agosto uma série de ações que motivam a reflexão e mudanças de atitudes relacionadas à violência contra a mulher no município.

Além disso, neste momento de isolamento social pelo qual estamos passando, a prefeitura também aderiu à campanha ‘Sinal vermelho’, idealizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que detectou um aumento de violência contra as mulheres e tem por foco ajudar as vítimas em situação de violência a pedirem ajuda nos comércios de todo o pais. No município são desenvolvidas ações que divulgam a campanha por meio das redes sociais e mensagens de apoio.

De acordo com Verônica, em Barão de Melgaço os casos de violência são proporcionais ao número de habitantes - que hoje é de pouco mais de 8.000 mil.

Assim realizamos o trabalho junto ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), por meio dos Serviços da Proteção Básica da Assistência Social, de caráter preventivo, proativo e protetivo, com o auxílio de oficinas criadas em grupos de mulheres, que participam do Programa de Atendimento às Famílias (PAIF), juntamente com a equipe técnica, assistente social e psicólogo’’, explica a primeira-dama.

O principal objetivo das ações é incentivar as mulheres que sofrem com qualquer tipo de violência a realizarem denúncias contra seus agressores e possibilitar a elas a liberdade de criar seus filhos com dignidade, para que não cresçam presenciando atos de violência até sua vida adulta. 

‘’Eu, como mulher e mãe, não posso me calar diante da realidade que vivemos. No nosso atual cenário, em algumas situações, as mulheres são julgadas simplesmente pelo fato de serem mulheres, e se tornam alvos de diversos tipos de violência, tendo muitas vezes que conviver com isso por anos, quase sempre por dependência econômica. Sinto que é o momento de cessar, dar um basta. É minha obrigação estar à frente para o fortalecimento de ações voltadas prevenção a todos’’, completa Verônica.