
O ministro da Pesca, Almenir Gregolin, anunciou durante Seminário Brasileiro de Aqüicultura que em menos de 10 dias será criada um comitê especial formado por funcionários de Brasília que estarão em Mato Grosso para rever o registro dos 9.600 pescadores profissionais e solucionar os inúmeros problemas que estão ocorrendo porque cerca de 70% dos pescadores estão sem documentação atualizada.
Na última segunda-feira, a Assembléia Legislativa promoveu uma audiência pública solicitada pelo presidente da Comissão de Meio Ambiente , deputado Sergio Ricardo(PR) para tratar do assunto.
Participaram representantes de 14 colônias de Pesca (cerca de mil pescadores), e representantes do Ministério da Pesca de Brasília e da Superintendência no Estado. O atraso na emissão das carteiras e a anulação de algumas delas por parte do ministério, órgão responsável para expedição do documento, tem gerado revolta entre os pescadores.
A carteira além de ser obrigatória para a prática da pesca profissional tem a função de ajudar as pessoas que vivem exclusivamente do setor e ficam sem opção de renda por quatro meses, durante a piracema. Cada um recebe um salário mínimo (R$ 465). A cada ano, o valor total pago pela União durante o período é de cerca de R$ 16,7 milhões.