
A secretária executiva do Aglomerado Urbano Cuiabá/Várzea Grande, Rita de Cássia Oliveira Chiletto, coordenou uma reunião que contou com a presença de autoridades políticas do município de Santo Antônio do Leverger, militares, sociedade civil, engenheiros, arquitetos, representante do MTU, e a Universidade Federal de Mato Grosso UFMT, na tarde de ontem, 13/08/09, para uma apresentação complementar do projeto de construção do hospital universitário pela UFMT.
Segundo Rita Chileto, a finalidade do encontro é promover a integração temática relacionada à implantação do empreendimento, considerando a questão ambiental, a vigilância sanitária, o atendimento à legislação de uso e ocupação do dolo, infra-estrutura, entre outras que compreende a região do Vale do Rio Cuiabá.
Durante a reunião, Prefeito e vereadores de Santo Antônio de Leverger, disseram que não viam problemas nenhum quanto ao deslocamento da sociedade até o hospital, como também entendem que o acesso será tranqüilo, uma vez que o tráfico até o local não é congestionado.
“A questão da infra-estrutura e impactos ambientais na localidade são dificuldades que devem ser discutidas e que sejam apontadas as devidas soluções que viabilizem a construção do hospital universitário no terreno doado pelo Estado”, disseram as autoridades de Leverger.
As autoridades justificaram a viabilidade da construção do hospital na divisa entre Cuiabá e Leverger, principalmente porque Cuiabá está crescendo e não há espaço confortável para sua construção. Enfatizaram que o deslocamento de Cuiabá até o local não passa de 15 minutos e que o município faz parte da região metropolitana, portanto tem direito ao beneficiamento da obra.
O prefeito de Santo Antônio de Leverger convidou as autoridades presentes na reunião para que seja realizado um novo encontro, desta vez em seu município, com o objetivo de que se faça uma nova análise técnica do local destinado à construção do hospital no sentido de que seja visto com bons olhos.
Para Francisco Souto, a construção do hospital deve observar questões de dificuldade técnica, o que não é permitido pela legislação. Ele lembra, entretanto, que o plano diretor para a área destinada à construção ainda não foi definida, mas que o terreno vem de encontro a atender o projeto.
O vice reitor revelou que ainda existem detalhes a serem resolvidos quanto a locação dos recursos para a construção do hospital. Ele informa que, enquanto o governo dispõe de 130 a 140 milhões para a construção do hospital, a bancada dispõe a penas de 90 milhões de reais.
O reitor considerou significativa a participação das autoridades presentes e informou que está atento a todas as situações colocadas.
“Estou contente em ter vindo aqui. A presença de todos vocês e as questões levantadas devem ser pensadas e solucionadas, pois o hospital é uma necessidade imperiosa para o Estado”, revelou o vice reitor.