O caju é o produto do momento em Santo Antônio. As primeiras chuvas após o dia 20 de agosto carregaram os cajueiros, a partir desse período dezenas de famílias que residem as margens da rodovia MT 040 que liga o município à capital procuram aumentar sua renda familiar.
Além do peixe, a população tem realizado o comércio informal da fruta “in natura” e seus derivados. A maioria dos consumidores são pescadores, chacareiros e turistas aos finais de semana.
Procurados pela reportagem do LevergerNews, alguns moradores informaram que chegam a faturar até R$ 300,00 com a venda dos produtos. Com esse dinheiro, muito pais têm conseguido cobrir as despesas dos estudos com filhos que estudam em Cuiabá além de complementar a renda familiar.
Dados da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural S/A (EMPAER-MT), apontam que a cultura do cajueiro é inexpressiva pelo pouco conhecimento técnico, é esquecida a importância econômica que a mesma pode proporcionar à sociedade, através de geração de emprego e renda. Atualmente, a área plantada é de 369 ha e uma produção de castanha de 11.806 t (IBGE).
Visando o incremento da área plantada, geração de emprego e renda para a população e dividendos econômicos para o estado, o Governo de Mato Grosso através da Secretaria de Agricultura e Assuntos Fundiários e Panflora Agroflorestal Ltda estão incentivando e apoiando o plantio de 5.000 ha de cajueiro-anão-precoce, nos municípios de Rosário Oeste, Nobres, Jangada e Acorizal.
O projeto envolve pequenos e médios produtores da região e conta com o apoio técnico da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural S/A (EMPAER-MT).
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