Centenas de pessoas de Santo Antônio e região subiram nesta sexta-feira da Paixão o Morro de Santo Antônio. A tradição de subir o Morro na Sexta-feira da Paixão para agradecer a Deus por alguma benção ou milagre no feriado da Paixão de Cristo se realiza há décadas no município.
Há cinco anos o número de visitantes vem aumentando desde que o Grêmio Recreativo ligado a 3ª Companhia Independente da Polícia Militar de Santo Antônio, presidido pelo 2º Sargento PM Elias Ribeiro vem organizando a subida.
Este ano o número de participantes teria alcançado mais de duas centenas de pessoas, segundo o organizador, o encontro ocorreu as 06hs no “Pé do Morro” onde foi servido um café da manhã como reforço aos participantes do evento.
Elias revelou que a subida teve inicio as 06:30h, e o topo foi alcançado pelos participantes as 07:20h. A descida teve início às 08:00h e o encerramento foi às 08:30h.
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Segundo informações do organizador, o evento teve total apoio do Comando da 3ª CIPM que tem a frente do seu comando o Major PM Ruither. Aos participantes foi ofertado um Kit contendo camiseta do evento, boné e squeezes (brinde) de uma empresa administradora de Plano de Saúde. Aos que conseguiram atingir o topo do Morro a organização entregou medalhas.
O Morro de Santo Antônio foi tombado como patrimônio paisagístico, histórico e cultural do Estado pela Lei 7.381/2000. O morro – que é avistado de Cuiabá - está a 500 metros acima do nível do mar e é lembrado nos livros de história de Mato Grosso como ponto de observação dos soldados mato-grossenses durante a Guerra do Paraguai.
Tamanha é sua relevância que no Brasão de Armas do Estado de Mato Grosso pode-se ver, bem ao centro deste símbolo, o traçado expressivo do Morro de Santo Antônio.
O morro de Santo Antônio ganhou este nome em função de estar no território do município de Santo Antônio de Leverger. Segundo a tradição popular, no período de Guerra do Paraguai, a contribuição desta colina à defesa da capital foi inestimável. Como se temia que Cuiabá fosse invadida por tropas paraguaias, o comando de defesa da capital teria instalado um ponto de vigilância no topo do morro, devido à sua posição estratégica e, uma grande fogueira seria acesa, em caso do inimigo subir o Rio Cuiabá.
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