Técnicos e engenheiros da OSCIP Instituto Ação Verde estiveram no início deste mês na Usina Itaíci, distante 40 Km de Santo Antônio.

O principal projeto do Instituto é o Verde Rio, o maior projeto de recuperação de áreas de preservação permanentes degradadas do Brasil. Com uma proposta audaciosa, o setor produtivo espera recuperar 100% das margens dos 10 maiores rios de Mato Grosso até 2020, entre eles o rio Cuiabá.

O projeto piloto foi iniciado em Santo Antônio de Leverger em 2008, onde todas as etapas do projeto já foram realizadas: levantamento de imagens por satélite, mostrando a situação das margens.

Em Leverger 543 propriedades forma visitadas, gerando informações muito ricas sobre a realidade dos ribeirinhos e o plantio, já foi iniciado. Atualmente , mais de 200 mil mudas estão disponíveis para reflorestamento no viveiro do Instituto. O Instituto Ação Verde é uma OSCIP do setor produtivo de Mato Grosso, formada pelas entidade: ACRIMAT, APROSOJA, CIPEM, FAMATO, FIEMT E SINDALCOOL.

A Usina começou a ser edificada em 11 de junho de 1896 e terminou 14 meses depois. Estima-se que algo em torno de 1000 operários participaram da construção.

O maquinário, importado da Alemanha chegou ao local por transporte fluvial. De 1900 a 1920 Itaici teve o seu período de esplendor. Chegou a abrigar uma população que registrava perto de cinco mil pessoas, foi o primeiro lugar de MT a ter energia elétrica e tinha uma infra-estrutura audaciosa para aqueles tempos, com farmácia, capela, escola, dezenas de casas (em estilo popular padronizado), aulas de música para as crianças e, inclusive, tinha moeda própria, cunhada ali mesmo.

Desativada - Itaici parou de produzir em 1957, mas sua decadência teve início na década de 30. Desde então, ficou abandonada, mas nunca esquecida, seja pela sua imponência, ou seja pela constante associação de Itaici com Totó Paes de Barros, um dos personagens mais controvertidos da história de Mato Grosso. Confira fotos dos escombros da Usina na Galeria de Imagens